São muitos os benefícios. Dentre esses benefícios podemos destacar que pacientes tratados em uma clínica de longa permanência está menos propício a infecções, além de também poder receber esse tipo de tratamento de antibioticoterapia.

A reabilitação desse paciente tem resultados animadores e sua recuperação ocorre em um curto espaço de tempo. Com o mesmo cuidado apresentado em um setor de tratamento de terapia semiintensiva, a clínica de longa permanência tem a capacidade de receber outros tipos de pacientes, sendo eles cirúrgicos, bariátricos, com históricos de AVC, de hidrocefalia, dentre outros.

Todos recebem os cuidados necessários.

O ambiente familiar também ajuda muito na recuperação do paciente, pois o paciente se sente em casa, tem facilidade de lidar com os profissionais que são, normalmente, os mesmos do dia a dia e podem se relacionar com outros pacientes.

O enfermeiro faz parte de uma equipe multidisciplinar e que, além de suas atividades exercidas no âmbito hospitalar e ambulatorial, ele pode atuar também no próprio domicílio do paciente, uma prática conhecida no mercado chamada de home care.

Esse tipo de atendimento permite trazer mais conforto ao paciente, pois além de estar acomodado em seu lar, está sob os cuidados de seus entes queridos. No entanto, o papel do enfermeiro se difere do cuidador, pois somente o enfermeiro possui conhecimento técnico adequado e está habilitado a exercer a mesma função caso o paciente estivesse internado em um hospital. Já o papel do cuidador, não menos importante, está mais voltado aos cuidados básicos do paciente, como o auxílio na sua alimentação, higiene, entre outros.

Os principais benefícios da assistência domiciliar são:
- Humanização do atendimento;
- Maior recuperação do paciente;
- Diminuição do risco de infecção hospitalar;
- Conforto do paciente próximo aos seus entes queridos;
- Redução de internações por recidivas.

As lesões do pé diabético representam um risco enorme à qualidade de vida do paciente, aumentando o tratamento e os custos da ferida/infecção. Além disso, elas são responsáveis por uma grande fatia de todos os orçamentos nacionais para a saúde.

É possível reduzir as taxas de amputação em 49-85% por meio de uma estratégia de tratamento que combine a prevenção, uma equipe interprofissional no tratamento da diabetes, serviços especializados, monitoramento rigoroso e educação.

“Fico admirado com o fato de a sociedade pagar uma fortuna para um cirurgião tirar a perna de uma pessoa – mas nada para salvá-la!”
George Bernard Shaw

A depressão é um tipo de transtorno de humor que atinge o indivíduo em sua totalidade, principalmente no quesito autoestima, podendo afetar o mesmo em seu convívio familiar e social.

A assistência prestada pelo enfermeiro à pessoa com depressão se faz extremamente necessária, pois este profissional é o responsável por acompanhar o paciente durante o diagnóstico, tratamento e reabilitação, devendo prestar o cuidado desde a promoção até a prevenção, incentivando a reinserção do paciente na sociedade.

Por ser uma patologia pouco compreendida e que traz consigo estigmas de preconceito, a depressão que apresenta sinais e sintomas tais como: apatia, isolamento, tristeza profunda, distúrbios do sono, dentre outros, por vezes passa despercebida aos olhos dos familiares, que são as pessoas do convívio do mesmo, que por não saberem identificar a doença ou mesmo por ignorarem o fato, acabam dificultando à procura por uma assistência adequada à pessoa com depressão.

O enfermeiro é o profissional considerado agente terapêutico, onde o relacionamento que se forma entre cliente e profissional é à base dessa terapia. O objetivo principal deste profissional é baseado em proporcionar qualidade de vida ao indivíduo com doença mental, além de auxiliar no diagnóstico clínico do mesmo.

Fonte: Unirios